A história é feita de ciclos, mas, na sua essência, não se repete. É verdade que a pandemia da Covid-19 é uma réplica assustadora da gripe espanhola (1918-1920), mas os novos anos 20 não serão loucos, como os anteriores. Criativos e surpreendentes, sem dúvida, mas sem o clima de euforia tantas vezes profetizado. Desde logo, porque os desafios são mais complexos e abrangentes, como explicam algumas das personalidades que entrevistámos para o tema de fundo da 2.ª edição da Revista Montepio digital.
São muitas as áreas que abordamos. A tecnologia e a previdência complementar, o clima, o futuro dos media e as viagens interplanetárias ou a ligação da religião ao digital. Falamos do que não depende de nós, mas também do que podemos, enquanto cidadãos e comunidades, fazer para alcançarmos a qualidade de vida que nos satisfaz.
Como adjetivaremos, então, os próximos anos 20? De imprevisíveis, talvez. Mas sobretudo irrepetíveis. Temos uma oportunidade única e rara para, das cinzas da pandemia, renascermos para um mundo mais solidário e igualitário. Mais mutualista e seguro. Nesta edição, tentaremos antecipar alguns dos cenários que teremos pela frente e encontrar o melhor caminho para apoiar os associados Montepio na preparação da próxima década. Quem serão os próximos Chaplins, Dalís, Flemings, Bakers, Espancas, Ellingtons, Einsteins ou Fords? Não sabemos.
Certezas, só há uma. Tal como em 1920, os associados Montepio contam com uma Associação que antecipa as suas necessidades e está pronta a responder aos novos desafios com que nos deparamos. Foi assim em 2020, no eclodir da pandemia; será assim em 2030, quando o novo F. Scott Fitzgerald escrever a história e as estórias da década que ainda agora começou. A nossa ambição? Um final mais feliz que o de O Grande Gatsby.