Para dar início a esta jornada mais de meia centena de associados aceitaram o desafio proposto pela nossa Instituição e integraram uma longa caminhada, a partir da Sé do Porto rumo à Igreja de São Romão, em Coronado.

A experiência começou com um breve enquadramento efetuado por Maria da Graça Sanches da Gama, representante do Centro de Estudos Jacobeus – estrutura dedicada à revitalização dos Caminhos de Santiago e ao acolhimento de peregrinos -, seguindo-se da bênção ao caminho, pelo diácono da paróquia.

Esta primeira etapa, realizada ao longo da cidade do Porto, permitiu aos associados conhecerem alguns locais de culto, com relevância secular, no caminho de Santiago de Compostela. De destacar a Capela do Senhor do Socorro/do Olho Vivo que se tornou, há muito, um local de devoção para os peregrinos que seguem para Compostela. Isto acontece uma vez que, a capela alberga no seu interior, uma peça de elevado valor histórico para os peregrinos: um imponente cruzeiro, datado de 1622, com a imagem de Santiago esculpida.

De seguida, os peregrinos continuaram a sua caminhada rumo à Capela Santo António do Telheiro, na freguesia de São Mamede de Infesta – construída no séc. XVIII e restaurada no séc. XX -, ligada às “rutas jacobeas” e sobre a qual existe uma lenda popular que conta que, um dia, Santo António, em peregrinação a Santiago de Compostela, foi apanhado por uma tremenda tempestade, tendo-se abrigado no local onde se encontra a capela e acordado debaixo de um telheiro.

O grupo visitou, ainda, os Moinhos de Alvura, no rio de Leça, e continuou em direção à Igreja Paroquial de Milheirós / Igreja de São Tiago, monumento de arquitetura barroca e neoclássica com interior decorado com retábulos neoclássicos e rococó (altar-mor).

Após pausa para almoço em Nogueira da Maia, retomou a caminhada até ao final do percurso (Igreja de São Romão em Coronado), de onde regressou de autocarro, à Sé do Porto.

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