5 conselhos para dar o melhor uso ao subsídio de Natal

Com o pagamento do subsídio de Natal surge a habitual dúvida: gastar ou poupar? Leia este artigo e livre-se dessa indecisão.
Artigo atualizado a 04-11-2024

O subsídio de Natal – ou o 13.º mês – é uma gratificação obrigatória e exclusiva dos trabalhadores por conta de outrem e dos pensionistas. Existe desde 1972. Corresponde à remuneração-base mensal e diuturnidades e tem de ser pago até 15 de dezembro (novembro no setor público). Se já recebeu este subsídio, saiba como utilizá-lo de forma equilibrada e responsável.

 

 

1. Pague dívidas

Se tem um crédito pessoal ou dívidas de um cartão de crédito, aproveite o subsídio de Natal para amortizá-los. A razão? Por norma, as taxas de juro que se cobram nestes créditos são muito elevadas.

Esta recomendação aplica-se também ao crédito à habitação com taxa variável (indexado à Euribor a três, seis ou 12 meses).

Caso decida amortizar uma parte do crédito à habitação, deverá fazê-lo na data que coincide com o pagamento da prestação. Além disso, terá, ainda, de avisar a instituição bancária com pelo menos sete dias de antecedência.

Em regra, a amortização antecipada do crédito à habitação implica o pagamento de uma comissão de 0,5%. No entanto, até dezembro de 2024, este encargo não será cobrado, mas apenas nos contratos para habitação própria e permanente e com taxa de juro variável.

 

 

2. Proteja-se de imprevistos

O subsídio de Natal pode ser, também, uma oportunidade de começar, ou reforçar, um fundo de emergência. Esta almofada financeira é essencial para fazer face a qualquer imprevisto que implique uma quebra de rendimentos. Por exemplo, uma situação inesperada de desemprego, uma avaria nos equipamentos domésticos ou uma doença. A maioria dos especialistas em finanças pessoais recomenda ter uma quantia equivalente a entre seis e 12 meses de despesas mensais.

O dinheiro do fundo de emergência deve estar aplicado num produto financeiro com elevada liquidez, isto é, de fácil e rápido acesso, e sem custos de resgate. Deve igualmente garantir o capital investido e, se possível, proporcionar juros em linha com a inflação.

 

 

3. Garanta o seu bem-estar na reforma

Por que não aplicar parte desta retribuição extra num complemento de reforma? Tem à sua disposição várias opções no mercado, como Planos Poupança-Reforma (PPR), fundos de pensões e seguros de capitalização..

Pode optar, ainda, por modalidades mutualistas. O Montepio Associação Mutualista disponibiliza duas soluções: Poupança Reforma e Pensões de Reforma. Além de permitirem o gozo de uma aposentação confortável, estas modalidades mutualistas proporcionam benefícios fiscais equiparáveis aos dos PPR.

 

Guia: Em Forma para a reforma

 

4. Poupe (também) para um futuro melhor

Uma parcela do subsídio de Natal pode ser utilizada para constituir uma poupança e concretizar objetivos de vida. Poderá ser uma viagem de sonho, a educação superior do seu filho, a entrada para uma casa ou a aquisição de um automóvel.

Existem múltiplas soluções de aforro disponíveis. Escolha uma modalidade tendo em conta o prazo de subscrição, o montante de constituição, a taxa de juro associada, a liquidez e a segurança.

5. Desfrute do Natal em família

O Natal é sinónimo de tempo de qualidade passado em família ou com amigos, de uma mesa farta (com pratos deliciosos e doces), de presentes e de um pinheiro bem decorado, com bolas, fitas e luzes. Por isso, é compreensível que uma parte do subsídio de Natal seja gasta nestes itens. Mas, para evitar um consumismo desmesurado, defina um valor máximo para cada área.

 

Para si e os seus, o melhor neste Natal

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Votos de Feliz Natal!

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