Pais e filhos: o que se aprende em família é para a vida toda?

Pais e filhos: o que se aprende em família é para a vida toda?
17 minutos de leitura
Fotografias de Maria João Gala e Rodrigo Cabrita
17 minutos de leitura
A

lém da genética, pais e filhos partilham experiências e comportamentos. Os pais influenciam os filhos nas paixões e na emoção, na personalidade, na visão do mundo e na educação. Conheça as histórias de pais e filhos que partilham mais do que o ADN.

Aos 8 anos, Martim Sousa Tavares pediu à mãe um cão. A amizade de Laurinda Alves com alguns dos maiores músicos portugueses, incluindo o lendário Bernardo Sassetti, ditou que lhe oferecesse, em vez disso, um piano. O resto é história. Mas o que teria acontecido se o maestro, comunicador e entertainer tivesse escolhido o cão? Estaria neste artigo?

Mais do que traços físicos ou sobrenomes, pais e filhos compartilham vivências, valores e escolhas. O talento, a paixão e até mesmo a forma de encarar desafios muitas vezes nascem da convivência, da educação e do exemplo: desde cedo, as crianças absorvem referências do ambiente familiar e vão moldando a sua visão do mundo e, por vezes, o seu futuro.

Neste artigo, exploramos quatro histórias de pais e filhos que partilham não apenas o ADN, mas também o talento, a paixão e os sonhos que atravessam gerações.

REVISTA MONTEPIO

O que eu faço pelos meus filhos

Ler artigo

Laurinda Alves e Martim Sousa Tavares

Um legado de liberdade e cultura

Na cozinha de uma casa portuguesa, uma menina observava em silêncio. O aroma dos temperos misturava-se com o som de risos e conversas sussurradas. Era ali, naquele espaço acolhedor, que Laurinda Alves guarda algumas das suas memórias mais preciosas. “Tenho gravado o som dos meus pais na cozinha a conversar, sempre cúmplices. O meu pai ajudava sempre”, recorda com um brilho nos olhos. “Isso é uma coisa muito bonita.”

O pai de Laurinda quebrava os estereótipos da época. Estava sempre presente na cozinha, num tempo em esta cena não era comum. A mãe, por sua vez, também desafiava os padrões convencionais: trabalhava fora de casa, conduzia o seu carro e viajava sozinha pelo país, dando formações sobre inclusão social. “A minha mãe era uma pessoa muito livre. Com muita fé. Muito enraizada, mas muito livre. Que não se enquadrava no padrão das mulheres da época”, recorda.

Anos mais tarde, Laurinda passaria esse legado ao filho, Martim. Em vez do som da televisão, a casa era preenchida por livros e música. Juntos, passavam horas mergulhados em histórias e ideias que estimulavam a imaginação e o pensamento crítico. Este hábito aproximou-os, mas também estimulou em Martim a sensibilidade para a arte e a cultura, que hoje definem a sua vida. “Sempre lhe disse que podia comprar os livros e a música que quisesse, desde que os lesse”, relembra Laurinda.

Um piano em vez de um cão

Aos 8 anos, Martim pediu um cão à mãe. O desejo parecia simples, mas teve um desfecho inesperado. “Eu queria um cão”, recorda Martim com humor. “Mas deram-me um piano.” Este presente, improvável à primeira vista, abriu-lhe um mundo de possibilidades musicais. Laurinda lembra-se bem do momento da decisão: “Éramos muito amigos do Bernardo Sassetti e de outros músicos. Eu estava desconsolada porque o Martim não sabia se queria um piano ou um cão. E eles disseram-me: ‘Arranja um piano, que nós tratamos de tudo’.”

O piano tornou-se rapidamente parte da vida de Martim. “A música existia na minha vida mas não era muito importante”, admite. No entanto, a curiosidade inicial transformou-se em paixão. “Cheguei a ter dois professores de piano ao mesmo tempo, sem eles saberem um do outro”, conta, divertido. Ainda assim, o percurso musical foi pouco convencional. “Nunca fui uma criança prodígio nem estive matriculado num conservatório.”

​Embora Martim Sousa Tavares tenha inicialmente seguido Letras na universidade, rapidamente percebeu que a música era a sua verdadeira vocação. “Estava perdido. Todos os meus amigos do liceu tinham outros interesses. Mas percebi que havia pessoas na sala do lado que ouviam música que eu, quando chegava a casa, ouvia. E resolvi ir assistir a uma aula ao calhas. É isto. Foi só mudar de sala.”​

Apesar de nunca ter planeado ser músico, manteve sempre uma relação próxima com o piano. “Ainda hoje toco, tenho um piano em casa e uso-o como ferramenta profissional, para apresentações e palestras. Mas nunca senti que fosse a minha voz.” Essa voz, no entanto, encontrou-a na maestria e na direção orquestral. “A única razão para seguir este caminho é adorar a música da orquestra. E a única forma de a tocar, como se fosse um instrumento é dirigindo uma orquestra.”

Herança familiar

Crescer numa família profundamente ligada às letras poderia sugerir um destino literário para Martim Sousa Tavares. Filho dos jornalistas e escritores Laurinda Alves e Miguel Sousa Tavares, e neto da icónica poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, a literatura era uma presença constante na sua vida. “Para mim, foi uma surpresa total”, admite Laurinda sobre a escolha do filho. “Sempre quis que os meus filhos se realizassem a fazer o que quisessem. Mas não havia qualquer antecedente musical na família”, admite.

Apesar de seguir um caminho diferente, Martim reconhece a influência da sua herança cultural. Na escola, era frequentemente chamado a ler os textos da avó. “Havia quase a expectativa de que eu validasse as leituras dos meus colegas; a professora esperava o meu aval, como se fosse o censor”, explica.

Com o tempo, Martim aprendeu a separar a figura pública da avó da sua relação pessoal com ela. “Quando me diziam ‘este texto é da tua avó’, eu pensava nela e no seu espaço íntimo – uma senhora de alguma idade, sentada na sua casa, a beber chá e a fumar um cigarro. Mas, ao mesmo tempo, pensava: ‘Nunca vos vi, nunca estiveram lá em casa. Como é que toda a gente a conhece tão bem?’”, brinca.

Entre mãe e filho

​Ao longo da sua trajetória, Martim Sousa Tavares sempre teve nos ensinamentos da sua mãe uma referência. “Os bons princípios da minha mãe são aqueles que procuro seguir”, partilha o maestro.​ Laurinda Alves, por sua vez, sublinha a importância do caráter: “Pode-se ser um maestro espetacular, um maestro incrível, mas se se for uma pessoa execrável, isso não vale nada.”

A jornalista admira profundamente a perspicácia e capacidade de observação do filho. Lembra-se, por exemplo, da primeira vez que Martim foi viver para a Dinamarca: “Ele descreveu uma casa dinamarquesa com três frases e, de imediato, consegui visualizá-la por completo.”​

Sobre a possibilidade de os seus futuros filhos seguirem os seus passos na música ou na literatura, Martim não tem expectativas. No entanto, há algo que considera essencial: “Faço questão que tenham paixão pela arte e a cultura. Quero filhos curiosos, interessados em ler, em ouvir música.”

Toli e António César Machado

O pai pós-moderno que se reinventa com o filho

Durante as gravações dos primeiros álbuns dos GNR, as sextas-feiras eram sempre um pesadelo para Toli César Machado, baterista e principal compositor da banda. Retido nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço d’Arcos, no concelho de Oeiras, onde nasceram obras-primas como Psicopátria ou Valsa dos Detetives, e com pressa em regressar à cidade do Porto, de onde é natural, Toli acelerava a bateria além dos limites razoáveis. “O [engenheiro de som] Pedro Vasconcelos estava sempre a dizer-me: ‘Estás a ir muito depressa’.” Terminado o dia de trabalho, rumava à estação de Santa Apolónia para apanhar o comboio para a Invicta – ou, se o perdesse, restava-lhe a alternativa de ir até ao Campo das Cebolas, de onde, à meia-noite, partia uma camioneta. “Passava muito tempo fora de casa. Na década de 1980, gravar um disco demorava imenso tempo. Ficava num hotel, em Paço d’Arcos, e estava farto de lá estar. Sempre fui muito ligado à família”, explica à revista Montepio enquanto pisca o olho ao filho, António, que agora começa a dar os primeiros passos na indústria musical.

Com 63 anos, Toli César Machado é um dos autores mais profícuos da música portuguesa. Além de ter composto alguns dos maiores êxitos dos GNR, produziu para nomes como Manuela Moura Guedes e António Variações, fez músicas para filmes e telenovelas e lançou-se recentemente a solo com os álbuns Espírito (2018) e Noir (2023). O seu percurso continua a ser motivo de admiração para António, de 19 anos, também ele baterista. “Estudo a forma como ele toca. É a minha influência mais óbvia. Tive uma banda na escola e chegámos a fazer covers dos GNR. Até pedi ajuda ao meu pai, perguntava-lhe: ‘Como é que tocas esta parte?’” E o Toli ainda se lembrava? “Mais ou menos”, responde, entre sorrisos.

Baterias sem pressão

Cada coisa tem o seu tempo e Toli César Machado revela que nunca tentou influenciar o filho a fazer o que não quisesse. Como muitos jovens, António começou a praticar desporto cedo e escolheu o basquetebol como a sua modalidade de eleição. “Passávamos os fins de semana em pavilhões”, recorda Toli. Aos 12 anos começou a interessar-se por música – em particular pela que o pai fazia –, mas ainda sem pegar nas baquetas. “O meu pai ofereceu-me o single Bela Lugosi’s Dead, dos Bauhaus, uma raridade em vinil. Foi das primeiras bandas de que gostei e acabámos por vê-los ao vivo, em Vilar de Mouros.” Com 15 ou 16 anos, foi convidado para fazer parte de uma banda do Liceu Francês. “Foi aí que percebi que ele tinha musicalidade para tocar bateria pela forma como abordava as músicas”, recorda Toli. “O António começou a tocar tarde, e é assim que se começa. As pessoas que começam mais cedo acabam por abandonar.”

Quando António começou a dar os primeiros passos na música, Toli levou-o a concertos. Mas pouco mais. “Ele aprendeu a tocar bateria sozinho, em casa. Às vezes dou-lhe alguns conselhos, mas nada de especial, porque ele é muito independente”, explica Toli, que garante que o filho já faz coisas que, para ele, são complicadas. “Mas eu também sei fazer coisas que ele não sabe. E tenho experiência.”

O pai músico e o pai “pai”

António tinha 12 ou 13 anos quando percebeu que o pai não era uma pessoa qualquer. “Só quando comecei a interessar-me pelo meio musical é que percebi a dimensão das coisas”, garante. Hoje, passados sete anos, ainda descobre coisas que não conhecia sobre o pai. “Há pouco tempo ouvi um disco dos Telectu e adorei. Influenciou a minha maneira de tocar”, afirma. “Mas também é o melhor disco dos Telectu”, sorri Toli. O filho, António, diz que sempre olhou para o pai como uma figura paterna. “Um pai.” Mas acha “engraçada” a perspetiva de o ver como uma figura pública, com um trabalho reconhecido e de quem as pessoas falam. “As coisas acabam por se misturar, e agora a música faz parte da nossa vida – até como família. Já tenho mais essa noção.”

O jovem admira a longevidade do pai e o modo como se reinventa criativamente. Ao vivo, com os GNR, Toli trocou a bateria pela guitarra para não “cair na rotina”. Em 2018, abraçou um projeto em nome pessoal que está nos antípodas do som da banda portuense. “Nesse aspeto, é um artista puro, está sempre à procura de fazer algo de novo. Há uns tempos comprou um saxofone para aprender a tocar”, diz. Multi-instrumentista autodidata, Toli compõe ao piano e à guitarra, em casa, e há momentos em que pai e filho experimentam harmonias e melodias ao mesmo tempo, mas em andares diferentes: António no de cima, à guitarra; Toli no de baixo, ao piano. “Começo a ter muita vontade de compor e sinto que é inato. Partilhamos muitos momentos criativos. Recentemente, Toli produziu algumas músicas da banda donaranha, na qual António é baterista. E diz que as experiências do filho na área dos sintetizadores e da eletrónica irão dar-lhe jeito no futuro. “Mas têm de funcionar, não é por ser meu filho. Aqui não há cunhas.”

Sobre o futuro, Toli diz que o filho pode tornar-se músico. Mas, ao contrário dele próprio, deve ter um plano B. “Ele estuda Gestão e é um aluno brilhante, bolseiro da Universidade Católica”, conclui com orgulho.

Albertina e Mariana Machado

Machado de nome, Olímpicas de talento

O Estádio 1.º de Maio, em Braga, já foi palco de inúmeras conquistas do atletismo português. Mas naquela manhã recebia um evento ainda mais especial: a cumplicidade entre uma campeã do passado e uma promessa do presente. Albertina Machado, uma das grandes referências do meio-fundo nacional, acompanhava a filha, Mariana, para mais um treino.

O ritual não era novo. Durante anos, Albertina fez de tudo para que a filha conseguisse conciliar os estudos com o atletismo. “Quando a Mariana ainda não tinha carta, ia buscá-la à universidade para a levar aos treinos. Como tinha pouco tempo, equipava-se no carro. Depois, deixava-a num sítio qualquer e ela começava o treino a meio do percurso”, recorda Albertina Machado com um sorriso nostálgico.

Mariana Machado, de 24 anos, cresceu rodeada pelo atletismo – afinal, ter uma mãe que também é atleta olímpica era um tema frequente nas conversas de jantar. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não foi pressionada para seguir os mesmos passos. Tal como a mãe, foi na escola que deu os primeiros passos na modalidade, incentivada por um professor que a desafiou a participar no corta-mato escolar. “Tinha 14 anos. Correu tão bem que me convenceu a participar nos regionais”, conta Mariana.

No corta-mato regional, qualificou-se para o nacional. “Foi a primeira vez que participei numa competição com crianças e adolescentes de todo o país, passei um fim de semana fora de casa e foi isso que me motivou a seguir este caminho”, prossegue.

Mesmo sem qualquer tipo de preparação, Mariana destacou-se entre as atletas mais experientes e, a partir desse momento, soube logo que poderia ir mais longe. O tempo veio confirmar esse pressentimento. Sob a orientação de Sameiro Araújo – a mesma treinadora que forjou o talento de Albertina –, Mariana Machado começou a somar títulos e a trilhar o seu próprio caminho.

Onde só os melhores do mundo chegam

Em 2024, chegou ao maior palco do desporto mundial: os Jogos Olímpicos de Paris, exatamente 40 anos depois da mãe, Albertina, ter competido nos jogos de Los Angeles. As duas trocaram olhares emocionados no momento em que se encontraram, de novo, num Estádio Olímpico. “Ver o estádio cheio e sentir aquele ambiente… foi uma sensação de frio na barriga, parecia que congelava. A emoção era tão grande”, recorda Albertina.

Aquele momento transportou-a de imediato para a primeira vez que pisou o palco olímpico, nos Estados Unidos. “Os americanos têm algo de especial no desporto. Vibram com os atletas, tanto os mais talentosos como os que ainda estão a iniciar-se na modalidade. Lembro-me que, na Aldeia Olímpica, os americanos esperavam horas a fio pelos atletas para nos dar força. Fez-me reviver momentos muito bonitos”, afirma Albertina.

Na altura, Mariana tinha apenas 23 anos e descreve a participação nos Jogos Olímpicos como “a concretização de um grande sonho”. “Sempre tive esse objetivo desde que comecei a praticar atletismo”, sublinha. Uma lesão grave impediu-a de se qualificar para os Jogos de Tóquio, no Japão, em 2021, mas, com espírito de superação, seguiu em frente e continuou a treinar intensamente. “Menos de 1% da população chega aos Jogos Olímpicos. Só os melhores do mundo estão lá. Sentir que consegui pisar esse palco e tornar-me atleta olímpica foi uma grande conquista”, afirma Mariana com orgulho.

Embora Albertina nunca tenha pressionado Mariana para seguir os passos no atletismo, fez questão de lhe transmitir valores fundamentais. Entre os conselhos dados destaca a importância da humildade e de “nunca pensar que somos uma vedeta ou mais do que realmente somos”, enfatiza Albertina. Mariana, por sua vez, seguiu esses conselhos. “É uma atleta humilde, boa companheira, trabalhadora e com espírito de sacrifício”, refere Albertina, destacando ainda a sua capacidade de gerir bem o tempo e de ser ambiciosa, tanto na vida desportiva como académica.

Já Mariana destaca o apoio familiar que sempre teve. “Sinto-me uma privilegiada, até em relação a muitos dos meus colegas, por ter uma família que me compreende e acredita nos meus sonhos tanto como eu”, afirma com gratidão.

A importância de ter um plano B

O atletismo mudou bastante de uma geração para a outra. Na época de Albertina, os atletas conseguiam viver do desporto. Hoje, a realidade é bem diferente. Mariana, além de atleta de alta competição, concilia os treinos com o curso de Medicina. “O desporto é a minha paixão, mas ter um plano B é essencial”, reconhece a jovem. A mãe concorda: “No meu tempo, poucos seguiam esse caminho. Hoje, muitos fazem questão de garantir uma formação académica sólida.”

Além da dedicação ao atletismo, Albertina fez questão de transmitir à filha a importância da poupança. Desde cedo, a família incentivou Mariana a gerir o seu dinheiro com prudência, canalizando presentes e prémios para uma poupança de longo prazo no Montepio. “Queríamos garantir que as nossas filhas tivessem uma base financeira sólida”, confessa Albertina. Mariana, por sua vez, vê isso como uma segurança extra numa modalidade em que o corpo é o principal instrumento de trabalho. “Se algo acontecer, é importante ter um plano B para o futuro”, conclui.

Márcia Rodrigues e Rafael Telles

Montepio: de geração em geração

A chegada de Rafael provocou uma onda de alegria e alguma surpresa. “Foi planeado, mas aconteceu muito rápido. Quando o médico me deu o aval para engravidar, deixei os contracetivos e, um mês depois, já estava grávida”, recorda Márcia Rodrigues, Associada Montepio de 30 anos. Antes mesmo de nascer, o bebé já beneficiava do apoio do Montepio Associação Mutualista. Foi através do Plano Montepio Saúde que Márcia realizou as ecografias necessárias durante a gravidez, assegurando o acompanhamento atempado que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) nem sempre consegue garantir.

A história de Márcia e Rafael reflete, de muitos modos, a história do Montepio Associação Mutualista, onde gerações de famílias portuguesas têm confiado a sua segurança e bem-estar. Para esta família, ser Associado vai além de uma simples decisão financeira: é um legado familiar, transmitido de pais para filhos, alicerçado em valores como o respeito, a responsabilidade e o cuidado.

Tudo começou há quase 30 anos

A ligação de Márcia ao Montepio Associação Mutualista começou há quase 30 anos. “Sou Associada Montepio desde que me lembro de ser gente”, recorda. “Os meus pais eram clientes do Banco Montepio e, quando tiveram conhecimento da Associação, tornaram-me Associada e subscreveram uma modalidade de poupança. Todo o dinheiro que recebia de presentes era para esta poupança.” Esta experiência de infância despertou em Márcia a consciência da importância da poupança e do planeamento financeiro, valores que pretende agora transmitir ao seu filho.

Quando chegou o momento de pensar no futuro de Rafael, Márcia não hesitou. A Associação Mutualista foi a sua primeira opção. “Andei a ver outras instituições, mas não encontrei nada que preenchesse aquilo que queria: algo sólido, que me permitisse fazer uma poupança para o futuro dele e dar-lhe algumas bases, como me deram a mim”, conclui.

A escolha de Márcia não se baseou apenas em critérios financeiros. A atenção e apoio contínuo que recebeu por parte da equipa Montepio foram determinantes. “Sempre que tenho alguma dúvida, há sempre alguém do outro lado que ouve e responde às minhas questões. Seja por email ou por telefone. Sempre impecáveis.” Esta confiança na instituição é fundamental para Márcia, que acredita que a segurança financeira da sua família depende, em grande parte, da solidez da instituição. “Se sinto segurança nas minhas poupanças, também sinto segurança nas poupanças dele”, afirma, convicta.

Mais do que assegurar o futuro financeiro, Márcia ambiciona proporcionar a Rafael um futuro rico em cultura e experiências. Tal como ela própria, que desde cedo usufruiu das vantagens de ser Associada, Márcia espera que quando filho “for mais crescido” possa beneficiar das parcerias da Montepio Associação Mutualista. “Ando sempre atenta a ver os descontos para peças de teatro, assim que o meu filho já tiver idade também ele irá usufruir”, diz.

Apesar das incertezas do futuro, Márcia encara a vida com otimismo e determinação. Acredita que, ao providenciar uma “boia de salvação” desde cedo para o filho, está a dar-lhe as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios que possam surgir. E, ao transmitir-lhe os valores de respeito, responsabilidade e cuidado que sempre nortearam a sua relação com o Montepio, está a prepará-lo para um futuro mais próspero e feliz. “Quanto mais pouparmos, melhor será o futuro dele. Se tivermos sempre uma boia de salvação, melhor”, conclui.

Também pode interessar-lhe

Está prestes a terminar a leitura deste artigo, mas não perca outros conteúdos da sua Revista Montepio.