Como receber uma “renda” sem ser senhorio?

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om um investimento mínimo de 100 euros, o Fundo Valor Prime permite tornar-se “dono” de centenas de imóveis sem precisar de os comprar. Além disso, passa a ter acesso a um rendimento trimestral atrativo. Saiba tudo sobre o premiado fundo Valor Prime da Montepio Gestão de Activos.

O imobiliário é um dos investimentos preferidos dos portugueses. A maior previsibilidade da evolução dos preços e a expectativa de ganhar uma renda torna este setor muito apetecível aos olhos dos investidores. Mas comprar um ou vários imóveis para rentabilizar não está acessível à carteira de todos. Para quem quer garantir um rendimento estável, com pouco risco e retornos atrativos, o investimento num fundo imobiliário pode ser uma boa solução.

Os fundos imobiliários vieram democratizar o investimento no setor. À semelhança do que acontece noutros fundos de investimento, quem subscreve o produto torna-se dono de uma percentagem dos ativos em que o fundo está investido. Enquanto nos fundos de investimento mobiliário o património é composto por ações ou títulos de dívida, dependendo da categoria do fundo, nos imobiliários o dinheiro está investido em imóveis.

Num momento em que a inflação continua em níveis muito elevados, a subscrição de um fundo imobiliário de rendimento – que distribui parte dos ganhos pelos investidores de forma regular – pode revelar-se uma boa estratégia de diversificação a médio e longo prazo, para um período superior a três anos. O Fundo Valor Prime, gerido pelo Montepio Gestão de Activos, foi nomeado nos dois últimos anos o melhor Fundo Aberto Imobiliário de Rendimento Investir no melhor fundo da classe permite, por um lado, um retorno potencialmente superior ao obtido em soluções mais tradicionais, como os depósitos. Por outro, um rendimento trimestral.

“O setor imobiliário é uma boa alternativa para os investidores diversificarem as suas poupanças, numa estratégia de investimento de médio e longo prazo, em ativos que podem gerar rendimento por duas vias: arrendamento e valorização do ativo em resultado da evolução do mercado”, explica Nuno Coelho, membro do Conselho de Administração do Montepio Gestão de Activos.

Este produto, realça o especialista, destina-se a investidores que procuram investimentos com prazo igual ou superior a três anos, com um perfil de risco baixo. Assim, o Fundo Valor Prime é ideal para quem procura investimentos com reduzida volatilidade e que distribuem rendimento trimestral, podendo este, ainda, ser reinvestido.

6 vantagens de investir no Fundo Montepio Valor Prime

  1. Investimento mínimo de 100 euros. A partir de um montante reduzido consegue investir no Fundo Valor Prime e ganhar exposição ao setor imobiliário. A alternativa para investir no setor seria comprar um imóvel.
  2. Acesso a uma carteira diversificada de imóveis, sem ter que os comprar: quando investe num fundo imobiliário, o investidor torna-se “coproprietário” desses imóveis, ganhando acesso aos rendimentos por ele gerados.
  3. Menores custos de investimento e/ou desinvestimento face ao investimento direto em imobiliário.
  4. Distribuição de um rendimento trimestral e possibilidade de reforços a partir de 50 euros que podem ser feitos também mensalmente de forma automática por débito em conta.
  5. Diversificação na carteira de imóveis, reduzindo o risco em termos de concentração numa determinada região, tipo de imóvel ou contrato de arrendamento.
  6. Gestão profissional dos investimentos.

O Valor Prime, fundo imobiliário do Montepio Gestão de Activos, tem mais de 1 100 imóveis nas maiores cidades portugueses. Por exemplo, em Aveiro

Arrendar para ganhar – e (re)distribuir

Com mais de 1 100 imóveis em carteira, localizados sobretudo nos grandes centros urbanos — Lisboa (47%) e Porto (30%) — mas também em cidades como Faro, Leiria, Aveiro, Santarém, Braga, Coimbra, Setúbal e Viana do Castelo, o Montepio Valor Prime privilegia o investimento em escritórios, lojas de comércio e serviços, armazéns, e imóveis para os setores da indústria e da logística. O objetivo é aliar características como “a localização e a qualidade de construção” a edifícios eficientes, “quer ao nível energético quer ao nível da sua manutenção e conservação”. Desta forma, detalha Nuno Coelho, os investimentos “potenciam um maior retorno ao longo do tempo gerado pelas rendas”.

É principalmente por via das rendas geradas pelos imóveis em carteira que são constituídos os rendimentos do Fundo. Rendimentos estes que são redistribuídos aos investidores a cada três meses. Cabe a cada um decidir se quer voltar a aplicar este valor ou utilizá-lo para fazer face a outras necessidades de liquidez.

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Retornos acima de 3%

Em termos de rentabilidades, os fundos imobiliários têm conseguido entregar retornos que oscilam entre 3 e 4%. O Montepio Valor Prime regista uma rentabilidade YTD (Year to Date) anualizada de 4,05%, à data de 30 de setembro de 2023, uma taxa bastante atrativa e acima da oferecida pelos depósitos a prazo, mesmo na atual conjuntura de taxas de juro mais elevadas.

“Historicamente, [o setor imobiliário] é uma alternativa que gera rendimentos estáveis, apresenta uma volatilidade reduzida o que permite ao fundo ter uma classificação de risco baixo”, remata o gestor da Montepio Gestão de Activos.

Aplicar as poupanças em produtos com um nível de risco acima dos depósitos é, assim, uma opção que deve ter em conta. Seja no fundo Valor Prime ou noutro produto do Montepio Gestão de Activos, aproveite para conhecer as regras de ouro para investir o seu dinheiro.

3 exemplos para ganhar com o Valor Prime. Qual o seu?

EXEMPLO 1

A Maria e o João estão a poupar para comprar uma casa. Até agora, já conseguiram juntar 5 000 euros, que têm num depósito no banco, mas, até há pouco tempo, esse dinheiro não estava a render. Além disso, todos os meses estão a deixar de lado 200 euros, para conseguirem o dinheiro necessário para dar de entrada. Se os dois investirem este dinheiro no Fundo Valor Prime e mantiverem o investimento por quatro anos, com uma rentabilidade anualizada média de 3,87%, podem conseguir mais de 16 000 euros*.

EXEMPLO 2

A Joana está agora no primeiro trabalho e gostava de, daqui a três anos, conseguir comprar o seu primeiro carro. Atualmente, tem 6 000 euros para investir: 5 000 das poupanças que os pais fizeram para ela e 1 000 euros que os avós lhe deram quando acabou o curso. Mas não chega. Por isso, quer pôr a render este dinheiro e ir juntando, nessa aplicação, 150 euros por mês, o valor máximo que consegue poupar. Ao fim de três anos, se subscrever o fundo Montepio Valor Prime, pode ganhar 1 053 euros*, só em juros, com a sua aplicação.

EXEMPLO 3

O caso do António é bem diferente. Na casa dos 40, quer garantir que chega à idade da reforma com um pé-de-meia suficiente para viver uma vida tranquila e confortável. Mas não tem poupanças e só agora vai começar a investir. Caso subscreva o Valor Prime com 100 euros e faça reforços mensais no mesmo valor, ao fim do primeiro ano pode “acrescentar” ao bolo cerca de 50 euros. Pode não parecer muito, mas continuando a investir 100 euros por mês e a reinvestir os ganhos, em duas décadas e meia o efeito é muito significativo: 20 620 euros* em juros. No total, o António pode arrecadar cerca de 50 700 euros.

 

*Rentabilidades passadas não são indicativas para rentabilidades futuras.

O Montepio Valor Prime regista uma rentabilidade YTD (Year to Date) anualizada de 4,05%, à data de 30 de setembro de 2023

Subida de juros “é positiva para a evolução das rendas”

Em entrevista, Nuno Coelho, membro do Conselho de Administração do Montepio Gestão de Activos, explica que o risco no setor é não saber por quanto tempo as taxas de juro irão permanecer nos níveis atuais em consequência da inflação manter-se alta. Destaca, porém, que no atual contexto e associada à elevada inflação estas vão contribuir para o “aumento do rendimento gerado pelo imóvel para o fundo”.

A subida das taxas de juro pode travar o crescimento registado pelo setor imobiliário nos últimos anos?

Em geral, o setor imobiliário é influenciado negativamente pela subida das taxas de juro, em particular para quem quer vender imóveis, pois o apetite dos compradores reduz-se. Mas para os fundos de investimento que têm por objetivo comprar ativos para rendimento, como é o caso do fundo Valor Prime, e estando a maioria dos seus imóveis disponíveis arrendados, o impacto na rendibilidade é, por esta via, mitigado.

As atuais taxas de juro são consequência dos níveis de inflação. Mas o impacto é positivo para a evolução das rendas, o que irá, desta forma, contribuir para o aumento do rendimento gerado pelo imóvel para o fundo. Assim, o impacto da subida das taxas de juro será maior para os agentes de mercado que pretendem vender imóveis e cujos compradores estão dependentes de financiamento.

Há quem já antecipe uma crise no setor imobiliário. Identifica riscos ou considera que há fatores que vão manter o investimento no setor suportado?

Não nos parece que exista uma crise do setor, mas também não é possível dizer que não haverá um abrandamento. Aliás, esse é o objetivo das políticas implementadas pelos bancos centrais. Hoje o risco será não sabermos por quanto tempo as taxas de juro se irão manter altas, sendo possível antecipar, porém, que tal acontecerá por um período mais longo do que inicialmente previsto. Outro dos riscos é avaliar o impacto que estas taxas terão no crescimento económico.

E quais as oportunidades para os fundos imobiliários?

Os fundos imobiliários de arrendamento, como é o caso do Valor Prime, beneficiam do ciclo de vida ou da duração dos contratos de arrendamento, não estando dependentes das vendas de ativos. O facto de a base de imóveis ser alargada (+ 1 100) permite ter uma cadência de renovações mais dispersa e com impacto reduzido, caso o tempo de recolocação ou os níveis de incumprimento aumentem. Na verdade, nos próximos tempos, poderão surgir boas oportunidades de investimento, ainda que, face ao reduzido volume de oferta disponível no mercado, o impacto verificado numa eventual redução de preços possa ser reduzido.

Onde identifica oportunidades no setor?

Hoje, os empresários e trabalhadores procuram espaços de trabalho com características diferentes, privilegiando fatores e características sustentáveis, onde a componente do impacto ambiental na construção e manutenção é muito relevante. Hoje, um escritório não é só um lugar onde se vai trabalhar, mas também um espaço onde se tem de ter um ambiente confortável, com temperatura adequada, luminosidade de qualidade, acessibilidades, espaço de lazer, convívio e partilha.

A renovação dos atuais espaços e a sua conversão em novos conceitos de trabalho é uma oportunidade para captar os melhores inquilinos e para que estes também consigam reter os melhores trabalhadores, beneficiando em simultâneo da rendibilidade e eficiência do edifício.

O setor da logística terá também, um grande potencial de crescimento, fruto das alterações das práticas de consumo. Isto porque o crescimento do comércio digital e a transferência dos armazéns das empresas para estes centros logísticos permitem transformar os custos fixos de rendas, pessoal e transporte, em custos variáveis ajustáveis com maior facilidade ao volume de vendas de cada empresa a cada momento.

O setor da habitação tem também muito potencial. Porém, os custos de construção, o tempo de desenvolvimento dos projetos e o atual nível de taxas de juro poderão ainda condicionar o seu crescimento.

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