epois da pandemia, o conceito de férias grandes ganhou um novo significado e todos queremos ter umas grandes férias. Mas não é preciso sair do país, para concretizar este plano. De trilhos minhotos a baleias nos Açores, conheça o Portugal natural à boleia dos descontos da Associação Montepio.
Ainda ninguém percebeu como a pandemia está a mudar o mundo. Já imaginámos um planeta mais limpo e uma relação mais íntima com a natureza, de que fazemos parte. É hora de tentar aplicar a teoria à prática. Siga as nossas sugestões e descubra cinco destinos de natureza sem ter de sair do país.
1. Natureza e aventura no Gerês
É o único parque nacional do país e as rotas pedestres fizeram dele um dos primeiros lugares em Portugal de pura exploração da natureza. Os vários trilhos do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) juntam-se, como afluentes, à Grande Rota 50 — um caminho de 200 quilómetros que atravessa esta zona montanhosa e milagrosa de uma ponta à outra. “Um privilégio” e “uma experiência única”, como qualifica Miguel Judas, conhecedor de toda a sua extensão e autor do livro Os 200 Melhores Percursos de Trekking de Portugal (2017, Saída de Emergência).
Através de 19 etapas, é possível conhecer um Portugal onde figuram mamoas e cavalos garranos, bem como uma “rica gastronomia feita à base de produtos só aqui existentes, como o feijão tarrestre ou as carnes de vaca barrosã ou cachena”.
Percorrer o Gerês, sumariza Miguel Judas, é encontrar uma “variedade de paisagens naturais, patrimoniais e humanas”, e não há melhor maneira de o fazer do que a pé ou de bicicleta. Aconselhamos-lhe, por isso, quatro percursos para que não deixe essa experiência para pés (ou pedais) alheios.
Três trilhos a não perder
Mezio-Soajo
Distância: 6,8 km
Dificuldade: baixa
Não há muitos trilhos de dificuldade baixa na Grande Rota 50, mas um deles é o que liga duas das zonas mais icónicas do Parque Nacional: o Mezio e o Soajo. A caminhada começa na Porta do Mezio, onde pode conhecer um pouco melhor a zona numa visita ao Parque da Biodiversidade, ao Centro Interpretativo da Área Arqueológica Mezio/Gião, ao Museu Rural e Etnográfico e ao Observatório de Avifauna. Há também espaços de lazer para os mais novos. Feito o conhecimento, o início do percurso dá-se na frescura da Mata do Mezio. Passará por Vilar de Suente, uma aldeia de construção tradicional, poderá refrescar-se no ribeiro da Lapa e chegar ao Soajo para o merecido repasto num dos restaurantes tradicionais da vila.
Ermida-Germil
Distância: 6,9 km
Dificuldade: média
Estamos em plena serra Amarela, into the wild. Durante os quase sete quilómetros deste percurso, não há cafés ou localidades, pelo que deve levar consigo os mantimentos necessários. Começa com uma visão panorâmica sobre o vale do Froufe desde o Miradouro da Ermida e vai descendo até à ponte da Carcerelha, um local venerado pelos amantes do canyoning. Andará por estradões e caminhos agrícolas até alcançar a Corga das Mestras, um local empedrado e agreste, como o faz a serra. A última subida leva-o a uma altitude de 704 metros, até ao Eido e Giadela, de onde é possível ver o Fojo do Lobo de Germil, armadilha antiga para apanhar lobos. A caminhada culmina na aldeia de origem medieval de Germil.
Soajo-Lindoso
Distância: 17,5 km
Dificuldade: alta
Está perante o trilho mais longo da Grande Rota 50. No entanto, há uma vantagem em fazê-lo: pode parti-lo em pequenas etapas e distribuí-las por vários dias, parando em localidades com alojamento e restauração. Partindo do Soajo, há de chegar a Vilarinho das Quartas e a um trilho que o conduzirá até ao rio Lima. Passará pela antiga central hidroelétrica e pelo antigo bairro da EDP, que serviu para albergar os operários da portentosa barragem do Alto Lindoso. Outro dos pontos altos do percurso é a passagem pela Capela de Nossa Senhora da Penha, ideal para repousar. A grande recompensa está a chegar: é a lagoa do Poço da Gola, onde uma cascata faz deste local um dos tesouros mais bem guardados da serra Amarela. O trilho tem um final merecido no Lindoso, onde poderá admirar o castelo medieval, o mais impressionante conjunto de espigueiros (são 67) do Parque Nacional e, claro, comer bem.
Para os amantes da bicicleta
Ecovia do Vez
São 32,5 km divididos em três etapas, para percorrer em bicicleta ou a pé. A Ecovia do Vez faz-se de troços relativamente fáceis, maioritariamente planos e muitas vezes à beira-rio. Alguns pontos altos são: a foz do rio Vez, as praias fluviais, a vila de Arcos de Valdevez e algumas aldeias típicas, como Sistelo, conhecida como “o Tibete português”.
Caminhar é uma aventura, mais há outras dezenas aqui
A 15 quilómetros do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a DiverLanhoso é um parque-aventura onde se pode sentir a força da adrenalina em todas as idades. Desde o bungee-jumping ao rappel, passando pelo paintball, rafting, descidas de rio em canoa, BTT, passeios a cavalo ou caças ao tesouro, há um pouco de tudo para aliviar o stress acumulado de muitas semanas de trabalho ou de aulas. E o melhor de tudo? Na DiverLanhoso os associados Montepio beneficiam de 10% de desconto em atividades desportivas, no alojamento e nos campos de férias Diver.
Onde ficar
Não é preciso andar muito para ter o descanso merecido de umas férias tão físicas: na DiverLanhoso, em plena natureza, encontra desde casas de madeira à oferta de glamping. Se prosseguir a viagem para outros locais próximos, sinta-se em casa com a hospitalidade da Casa Melo Alvim, em Viana do Castelo, e em Chaves marque uma noite no famoso e renovado Forte de São Francisco Hotel.
VANTAGENS MONTEPIO
Passe umas férias em grande no Parque Cerdeira, em pleno Gerês
2. Nas curvas do Douro
Quem pensa no Douro fá-lo com o vinho na ponta da língua e com o caminho-de-ferro na imaginação. Quintas como a do Seixo – a do histórico “boneco” da Sandeman – e localidades como a Régua e o Pinhão fazem parte, há muito, do circuito turístico mais conhecido do Douro vinhateiro. Mas o Douro é mais profundo do que uma linha e é preciso entrar-lhe pelos socalcos para lhe perceber os taninos. Eis cinco locais off-road que podem ser a rota deste verão.
Campo Benfeito
Começamos na serra de Montemuro, sem vestígios do rio. A mais de 1000 metros de altitude, a aldeia de Campo Benfeito é uma espécie de oásis na solidão dos montes. De uma população de cerca de 50 pessoas não se adivinhariam um grupo de teatro com mais de trinta anos e uma cooperativa dedicada ao artesanato local. Mas que os há, há. São, em grande parte, o Teatro Regional da Serra do Montemuro e a cooperativa d’As Capuchinhas que mantêm a aldeia viva, fazendo-a atingir o seu máximo fulgor em agosto (os bilhetes para o festival de teatro Altitudes costumam esgotar).
No atelier das quatro “capuchinhas” (a capucha é a tradicional capa usada pelos pastores para se abrigarem do frio e da chuva) poderá ver trabalhos em burel, linho e lã, feitos de forma artesanal mas aplicados a modelos contemporâneos.
Lamego
É uma das localidades mais antigas do país e é, historicamente, uma das mais importantes. No primeiro mapa impresso de Portugal, de 1561, Lamego surge maior do que Guimarães e do tamanho de Braga. Terá sido em Lamego que D. Afonso Henriques foi aclamado rei de Portugal e é também a única diocese portuguesa que não é capital de distrito. Tudo isto ajuda a perceber a sua monumentalidade, impressionante para uma cidade de tão pequena dimensão.
Visitar Lamego e conhecer a Sé Catedral, a escadaria e o Santuário da Nossa Senhora dos Remédios (onde se realiza, em setembro, uma das maiores romarias do país) ou os solares dos séculos XVII e XVIII é caminhar pela história do Douro. Mas também há outros atrativos da vida presente, como o cabrito assado com arroz de forno, a bola tradicional de Lamego ou os espumantes da região. Se passar pela cidade no final de agosto, terá ainda a oportunidade de ouvir muita (e boa) música portuguesa, no Zigurfest.
Provesende
Para chegar a Provesende sobem-se os socalcos do Douro, até um alto com vista para o rio Pinhão. E é como se se sentisse subir, ao mesmo tempo, na classe social, pois foi aqui que durante décadas se instalou uma boa parte da nobreza vinhateira do Douro. As casas brasonadas de granito, como a da Praça, a da Calçada, a dos Belezas, a do Santo e a do Fundo de Vila, são o testemunho do poderio económico do povoado.
Hoje, na aldeia que chegou a ser sede de concelho, há apenas 300 habitantes registados e pouca atividade económica. Mas se a paisagem tirar o folêgo, há onde recuperá-lo. O restaurante Papas Zaide e o seu joelho de porca assado com vinho do Porto são bons motivos para a romaria.
Vale do Bestança
Ao Bestança já foi oferecido o epíteto de “rio mais limpo da Europa” e percorrê-lo pedra a pedra conduz, também, a uma limpeza da alma. O rio desce desde a serra de Montemuro por um vale apertado e frondoso do concelho de Cinfães, onde se traçaram seis percursos pedestres sinalizados, com direito a banhos frescos. Terá, ainda, a oportunidade de conhecer algumas aldeias dignas de paragem, como Bustelo, Granja, Valverde ou Pias, o epicentro do Bestança. Destacam-se, ainda, as cascatas e moinhos ao longo do vale, bem como a vila de Cinfães, onde comer bem faz parte da tradição.
São Leonardo da Galafura
Foi Miguel Torga, proclamado escritor do Alto Douro, quem eternizou uma pequena elevação no concelho de Peso da Régua, dando-lhe fama divina. O Miradouro de São Leonardo da Galafura, na entrada do Alto Douro Vinhateiro, é a súmula da região e, por isso, a conclusão de uma boa viagem. Do seu alto, avistam-se localidades como Armamar, Sabrosa, Tabuaço, Fontelo e Valença do Douro. O horizonte longínquo compõe o quadro melodioso do Douro, esse “excesso da natureza”, como lhe chamou o escritor.
Para os amantes de barcos e comboios
Nem sempre é fácil largar o carro quando se está no Douro, já que os acessos não são simples. Mas há outras formas de explorar a região. Os associados Montepio podem experimentar um passeio de barco ou a histórica rota de comboio que serpenteia o rio, usufruindo de diversos descontos.
Onde ficar
Confira os descontos para associados no Império Hotel Douro, em Peso da Régua, no Vila Galé Douro Vineyards, em Armamar, e no Vila Galé Collection Douro, em Lamego.
VANTAGENS MONTEPIO
Saboreie o Douro com as experiências da Travel Round Wine
3. Entre o sal e a porcelana, em Ílhavo
A qualidade tremendamente portuguesa de ser um “povo do mar” não é sentida por todos nem em toda a parte. Mas em Ílhavo costuma dizer-se que quem não rema já remou, porque são poucas as famílias que não foram tocadas pelas atividades marítimas. Esta proximidade fez erguer uma cultura própria, da qual destacamos alguns pontos que merecem uma visita.
A história dos bacalhoeiros
A ria e o mar foram responsáveis por grande parte da atividade económica e social da região durante décadas, e ainda hoje são de extrema importância. No Museu Marítimo de Ílhavo é possível assistir à evolução da pesca do bacalhau nos mares do Norte pelos ílhavos, bem como conhecer as fainas na ria de Aveiro, através de embarcações seculares e exposições documentais. Existem, ainda, outros dois polos a visitar: o Aquário de Bacalhaus e o navio-museu de Santo André, um bacalhoeiro holandês que navegou durante cinquenta anos no agreste norte da Europa.
A porcelana bicentenária
Outro ex-líbris que forjou a identidade de Ílhavo foi a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, fundada em 1824. Hoje, o museu da fábrica mostra esta história e as suas peças, bem como a forma como o fabrico e a exportação de porcelanas modificou a cidade. Junto à fábrica chegou a existir uma vila operária, com teatro, supermercado e barbearia. Na área dedicada ao ensino funcionam oficinas de pintura ou olaria, abertas aos visitantes.
Da praia às dunas
A praia da Barra, com o seu farol, a da Costa Nova, com as famosas casas às riscas, e a da Vagueira, com o seu extenso areal, são três destinos a não deixar passar em branco numa visita a Ílhavo. Mas vale também a pena furar o município até Aveiro para explorar a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto. Pela areia e passadiços, num trilho de 7 quilómetros, é possível conhecer o parque, mergulhar numa das praias mais bonitas do país e, se tiver sorte, deliciar-se com camarinhas, as bagas brancas e frescas que nascem em alguns arbustos e dão força para continuar o caminho.
Em qualquer um dos locais, não deixe de provar uma boa caldeirada de enguias ou enguias fritas em molho escabeche, especialidades locais.
Um passeio pela ria
A apenas 6 quilómetros de Ílhavo, Aveiro mostra o seu lado doce no silêncio da ria e nos calóricos ovos moles. Uma vez na região, aproveite os descontos na Aveiro no Coração e faça de um cruzeiro pelos canais um bom programa de verão.
Um pouco de cultura
Se está a pensar que as férias também precisam de música, dança ou teatro, pensa bem. A Casa da Cultura de Ílhavo, um edifício de arquitetura arrojada que se destaca na paisagem tradicional da cidade, tem uma programação diversificada e tornou-se um projeto diferenciador no panorama português.
Onde ficar
Usufrua dos descontos para associados no edifício icónico do Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel. Fruto de um projeto de recuperação da Fábrica da Vista Alegre, inclui o palácio-residência dos fundadores, o Palácio dos Pintores, a capela e o museu. Conte, ainda, com uma vista panorâmica sobre a ria de Aveiro, spa e piscina interior.
Se preferir ficar mais perto da praia, o Hotel Barra, na Gafanha da Nazaré, é uma ótima solução. Para quem gosta de viver a cidade, o Hotel Afonso V, em pleno centro de Aveiro, recebe com honras de rei.
VANTAGENS MONTEPIO
Relaxe nas águas medicinais do Hotel Termas da Curia
4. Algarve a leste
Nos últimos anos, o Algarve tem assistido a um maior dinamismo em torno do turismo de natureza e do chamado slow tourism. Uma das regiões que mais tem contribuído para isso é o extremo oriente do sotavento algarvio, Interior incluído.
O Festival de Caminhadas do Ameixial é disso exemplo. E, apesar de acontecer na primavera, deixa para o resto do ano o apetite de bem caminhar pelos trilhos da Via Algarviana, a grande rota que atravessa a região desde Alcoutim (fronteira com Espanha), junto ao rio Guadiana, até ao Cabo de São Vicente (Sagres). Locais como Alte (Loulé), Cachopo (Tavira) ou Vaqueiros (Alcoutim) são alcançáveis por trilho pedestre e representam um Algarve longe das confusões – e fluvial –, que vale a pena conhecer.
Mas se rumou a sul por causa das praias, não desespere. Estamos muito perto delas e, neste sotavento, guardam-se algumas das melhores do Algarve, como a da Fábrica (Vila Real de Santo António), a do Barril (Tavira) ou a da Fuseta (Olhão). Os acessos não são simples e os areais são amplos, o que faz com que não sejam locais lotados. Apesar disso, não terá de se esforçar assim tanto para chegar até lá: há serviços de barco e de comboio que tornam os trajetos leves e divertidos. Para repor a energia, ainda assim, a região espera-o com especialidades como o arroz de lingueirão, os mexilhões e as amêijoas à algarvia ou as tortas de figo e alfarroba.
Onde ficar
Aproveite os descontos para associados nas Pousadas de Portugal. Nesta zona do Algarve, tem três paraísos à escolha. O primeiro é a Pousada Vila Real de Santo António, no centro histórico da cidade, com um belíssimo jardim interior e uma piscina moderna no terraço. Se preferir a outra ponta do Algarve, a Pousada Sagres é um edifício icónico de onde se avistam a Fortaleza de Sagres ou as ilhas do Martinhal. Finalmente, a apenas cinco minutos do rio Gilão encontra o Convento Tavira, um antigo convento do século XVI no centro histórico da cidade.
VANTAGENS MONTEPIO
Usufrua de 15% de desconto em ingressos no Aquashow, em Quarteira
5. No mar alto dos Açores
Em As Ilhas Desconhecidas, Raul Brandão, eterno amante dos Açores, fala do Pico como se falasse de um amor. A “ilha cinzenta”, como é chamada devido às suas rochas vulcânicas e porosas, é “a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ela lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração”. É até esta “ilha magnética” que o convidamos a navegar, com direito a vinho Verdelho pelo meio.
Junto a baleias e golfinhos
Navegar é o verbo escolhido porque a principal atração para os associados Montepio numa ida ao Pico está no mar. A proposta é do Espaço Talassa: andar de barco no encalço de baleias, golfinhos e cachalotes, uma experiência memorável, talvez daquelas que acontecem uma vez na vida. Com coletes, agasalhos e protetor solar, parte-se para uma aventura de cerca de três horas, em que a vigia profissional garante a localização dos cetáceos mais próximos. “Se não houver animais não saímos, mas isso é muito raro acontecer”, informa o Espaço Talassa.
Além da experiência marítima, é possível visitar o Museu dos Baleeiros e a Vigia da Queimada. No museu especializado na caça artesanal da baleia explicam-se os métodos do século XIX, quando a atividade económica era uma das mais importantes do arquipélago – os óleos, farinhas e o “âmbar pardo” chegaram a ser exportados dos Açores para todo o mundo. A Vigia da Queimada, por sua vez, foi o último local de onde os binóculos procuraram baleias nos Açores, para fins de caça, na década de 1980. Em 1991 foi recuperada com o apoio do Espaço Talassa e voltou à atividade, desta vez para fins turísticos.
Nas vinhas do Pico
Já aqui mencionámos os vinhos do Pico e voltamos agora a eles para mostrar como fazem parte do ADN da ilha. Os primeiros bacelos foram plantados ainda no século XV e, desde então, a ilha foi desenhada por muretes negros (os chamados currais de pedra) que hoje caraterizam a paisagem considerada Património Mundial pela UNESCO. Para conhecer melhor esta história, tanto ao ouvido como através do palato, aconselhamos uma experiência de enoturismo na cooperativa Pico Wines, a maior e mais antiga produtora de vinhos dos Açores.
Pico-Faial: amor à vista
Os habitantes da ilha do Pico usam repetidamente a mesma graça: “O melhor do Faial é a vista para o Pico.” É certo que é costume acordar-se no Faial e ir à janela para saber se, naquela manhã, as nuvens deixam ver o Pico. Mas no Faial há muito mais para admirar, e uma curta viagem de barco desde o Pico (cerca de trinta minutos) permite embarcar nesta aventura comodamente. Selecionámos, por isso, três pontos a não perder na ilha dos Capelinhos.
Vulcão dos Capelinhos
Em setembro de 1957, o Vulcão dos Capelinhos acordou e só conseguiu regressar ao sono profundo em outubro do ano seguinte. Foram meses que ficaram para sempre na memória dos faialenses e da ilha. Hoje, é possível regressar a ela através de um dos espaços museológicos mais interessantes do país, integrado na paisagem lunar da península dos Capelinhos. Em 2012 o espaço foi considerado o Museu Europeu do Ano.
Caldeira do Cabeço Gordo
Este é o ponto mais alto da ilha. A 1043 metros de altitude, o oceano ganha ainda maior imensidão e percebemos quão pequenos somos. Olhando para a caldeira, que tem um diâmetro de 2 quilómetros, sobressai a força da flora faialense. Ao centro cresce, inclusive, uma pequena floresta Laurissilva. Para contemplar este monumento natural com calma, aconselhamos uma caminhada em torno da caldeira.
Cidade da Horta
A baía, a praia de Porto Pim, a marina, o bar mais famoso da ilha – o Peter Café Sport, onde “atracam” marinheiros e viajantes de todo o mundo – e o centro histórico são razões mais do que suficientes para querer conhecer a Horta. Já que aqui está, aproveite para se deliciar com peixe fresco como o atum ou o boca-negra, bem como com lapas grelhadas, inhame, massa sovada e pão de milho.
Onde ficar
O Espaço Talassa também dispõe de alojamento e restaurante, abertos desde o final de março até ao início de novembro. Em alternativa, usufrua de diversos descontos se decidir pernoitar no hotel Aldeia da Fonte, no Pico.
VANTAGENS MONTEPIO
Hospitalidade açoriana? É no Bensaude Hotels Collection
A Revista Montepio agradece a cedência de imagens ao Turismo do Algarve, Turismo do Porto e Norte de Portugal, Turismo do Centro, Turismo dos Açores e Capuchinhas.